O INVENTÁRIO DO MUNDO

===========================================================================================================================================================Fãs da obra de Bispo do Rosário. Bem vindos para ver coisas que considero legais; uma extensão de mim; meus pensamentos e gostos, simplesmente eu: T.MARIA ; tome como verdade o que lhe convém. =========================================================================================================================================================== Uma voz é ouvida pelo homem negro, pobre, estigmatizado, preso numa cela de manicômio. Ele é Arthur Bispo do Rosário. A voz transforma a sua realidade, dá-lhe o tamanho gigante que tem, ordena que ele mude seus dias até seu encontro com Deus. E Arthur transmuta a miséria em riqueza e cor, em fé e sonho. Este Blog retrata a vida, o processo de loucura e a criação artística de Bispo do Rosário, sergipano que viveu por cinco décadas internado em hospitais psiquiátricos, diagnosticado como esquizofrênico. Seu talento artístico e sua obra surpreendente foram descobertos no início dos anos 80 e ganharam repercussão internacional. O que se tem aqui é a história de um homem que se situa entre o mito e a realidade. Com o Manto da Apresentação Bispo do Rosário queria ser enterrado, para estar vestido com a história de sua vida ao chegar à presença de Deus, no grande dia, no dia em que esse corpo atravessaria a matéria e poderia enfim transcendê-la. Transcender a brutalidade que mora na matéria, na condição de vida-morte imposta à sua matéria. O fato de haver tantas fragilidades em sua memória torna ainda mais importante conhecer da história de Bispo. Seja em museus, cordéis, sites, filmes, livros, músicas e o que mais houver, assim preservar sua memória.

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A INVENÇÃO DE ARTHUR BISPO DO ROSÁRIO: Loucura, arte e patrimônio cultural. Autor: Viviane Trindade Borges


Título: A invenção de Arthur Bispo do Rosário: Loucura, arte e patrimônio cultural
Autor: Viviane Trindade Borges
Ano: 2019
ISBN: 978-85-93467-21-9
Formato: 14x21 cm
Páginas: 240

_ Sinopse _

Em A invenção de Arthur Bispo do Rosário: Loucura, arte e patrimônio cultural, Viviane Trindade Borges mostra as diferentes formas pelas quais seu personagem se delineia, conforme o olhar de quem o apreende, de quem o toma e o institui como objeto. Entendendo que loucura e arte entrelaçam-se para compor a capacidade artística e a genialidade de um sujeito tido como único, a autora demonstra como a figura de Bispo emerge como o resultado de tramas discursivas, produzidas por discursos acadêmicos, institucionais e artísticos, entre outros.







_ Conteúdo _

Prefácio: Que Bispo não descanse em paz!

Apresentação: Tramando a tessitura

Capítulo 1: Quando ainda não era louco

1.1 “Um dia eu simplesmente apareci”

1.2 “Já fui marinheiro e boxeur”

1.3 “No dia 24 de dezembro de 1938 eu vim”

Capítulo 2: Esquizofrênico paranoide

2.1 Os (des)caminhos de um prontuário

2.2 O morador do Ulisses Viana

2.3 “Rosângela Maria. Diretora de tudo. Eu tenho”

2.4 A passagem

Capítulo 3: "Tá mais do que visto": A versão de si de Arthur Bispo do Rosário 

3.1 Bispo e a vida como obra de arte

Capítulo 4: A consagração do "artista genial" 

4.1 Surgimento de um artista plástico genial

 4.1.1 A invenção de um artista

 4.1.2 A consagração do artista nacional

4.2 Do hospício para o mundo: O “fabricante de curiosidades”

Capítulo 5: "Bispo do Rosário está voltando": O tombamento, o museu e o monumento

5.1 Tombamento e descaso

5.2 Um Museu para Bispo

5.3 “Arthur Bispo do Rosário está voltando”


_ Sobre a autora _

VIVIANE TRINDADE BORGES é doutora em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010), com estágio na École des Hautes Études en Sciences Sociales – EHESS, Paris. Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), atuando no curso de graduação em História e como docente permanente no Programa de Pós-Graduação em História. É coordenadora do Laboratório de Patrimônio Cultural (Labpac/Udesc). Membro da Red Iberoamericana de Historia de la Psiquíatria, da International Federation for Public History (IFPH) e da Rede Brasileira de História Pública. Desenvolve investigações sobre os seguintes temas: História das práticas institucionais de confinamento, Biografia, História Pública e Preservação do Patrimônio, em especial os Patrimônios Difíceis e o Patrimônio Prisional.

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