No ano de 2018 o mBrac montou a exposição Quilombo do Rosario, que teve curadoria de Roberto Conduru. Na urgência da luta antirracista, a mostra trouxe como poética as negritudes e suas pluralidades, não só na obra de Bispo do Rosario como também de artistas negres que dialogam com o tema.
Além do próprio Bispo, nomes como Stela do Patrocínio, Antônio Bragança, Rosana Paulino, Jorge dos Anjos, Dona Tuca e os coletivos Ateliê Gaia e Mulheres de Pedra marcaram presença com peças de arte que tiveram inúmeros desdobramentos nas visitas a exposição. Contou também com a participação do Quilombo do Camorim, aproximando os relatos sobre as vivências da grande região de Jacarepaguá. Destaque em especial para a obra inédita de Bispo apresentada numa mostra, um mapa do continente africano feito a mão e que guiou a cartografia da exposição.
O Quilombo do Rosario ainda reverbera pelos corredores do museu, aquilombando a todes que por ele passam, deixando memórias intensas e boas reflexões a respeito de uma arte universal, para todes e que se posiciona contra qualquer tipo de racismo e descriminações.
Projeto em parceria com a Associação CADÊ
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