T. MARIA FÃ DO BISPO DO ROSÁRIO

O INVENTÁRIO DO MUNDO

===========================================================================================================================================================Fãs da obra de Bispo do Rosário. Bem vindos para ver coisas que considero legais; uma extensão de mim; meus pensamentos e gostos, simplesmente eu: T.MARIA ; tome como verdade o que lhe convém. =========================================================================================================================================================== Uma voz é ouvida pelo homem negro, pobre, estigmatizado, preso numa cela de manicômio. Ele é Arthur Bispo do Rosário. A voz transforma a sua realidade, dá-lhe o tamanho gigante que tem, ordena que ele mude seus dias até seu encontro com Deus. E Arthur transmuta a miséria em riqueza e cor, em fé e sonho. Este Blog retrata a vida, o processo de loucura e a criação artística de Bispo do Rosário, sergipano que viveu por cinco décadas internado em hospitais psiquiátricos, diagnosticado como esquizofrênico. Seu talento artístico e sua obra surpreendente foram descobertos no início dos anos 80 e ganharam repercussão internacional. O que se tem aqui é a história de um homem que se situa entre o mito e a realidade. Com o Manto da Apresentação Bispo do Rosário queria ser enterrado, para estar vestido com a história de sua vida ao chegar à presença de Deus, no grande dia, no dia em que esse corpo atravessaria a matéria e poderia enfim transcendê-la. Transcender a brutalidade que mora na matéria, na condição de vida-morte imposta à sua matéria. O fato de haver tantas fragilidades em sua memória torna ainda mais importante conhecer da história de Bispo. Seja em museus, cordéis, sites, filmes, livros, músicas e o que mais houver, assim preservar sua memória.

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quinta-feira

O Grande Veleiro, SESC Sergipe

O Sesc apresenta de 06/04 a 23/05, na galeria de arte da Unidade Centro, a exposição O Grande Veleiro, realizada pelo Departamento Nacional do Sesc em parceria com o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (mBrac), instituição responsável pela preservação, conservação e difusão da obra do sergipano Arthur Bispo do Rosário – um dos expoentes da arte contemporânea, de reconhecimento nacional e internacional.
A exposição será lançada oficialmente em Aracaju, dia 06/04, onde iniciará a itinerância pelo país. Além da mostra, o Sesc irá realizar uma vasta programação que envolverá oficinas de capacitação e de arte, apresentações artísticas com grupos locais e o seminário “O Bispo em Nós”, com a participação da escritora e pesquisadora, Luciana Hidalgo (RJ); e dos professores Romero Venâncio e Alexandra Dumas, da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Programação completa >>
Ação educativa
O Grande Veleiro é uma exposição educativa, que através de estações sensoriais, convida o público a interagir com os diversos elementos que constituem a vida e a obra poética de Arthur Bispo do Rosário.
O visitante é convocado a embarcar nessa exposição como um marinheiro – uma das ocupações de Bispo ao longo da sua vida. A mostra aposta na experiência multissensorial como elemento fundamental no processo educativo, incentivando o visitante a juntar-se a Bispo e desbravar o mundo da arte e da cultura, navegando pelo conhecimento.
Dividida em módulos autoportantes a mostra apresenta Correntes Marítimas do Conhecimento, Mapa da Passagem de Bispo pela Terra, Lounge de Leitura, exibição do filme O Prisioneiro da Passagem e Espaço do Brincar com a Caixa dos Escolhidos.
Segundo Vanderléa Cardoso, arte-educadora do Sesc, em Sergipe, O Grande Veleiro tem como objetivo complementar o programa pedagógico a que se propõe o projeto Caixa dos Escolhidos, material educativo em formato de caixa de conhecimento, que utiliza os jogos como estratégia de educação para a formação cultural. “Tendo como eixo principal a vida e obra de Arthur Bispo do Rosário, a exposição contribui de forma lúdica com a contextualização de suas singularidades, possibilitando um espaço para o desenvolvimento de atividades educativas e recreativas interdisciplinares, atuando entre literatura, música, arte popular, história, história da arte, ciências e pedagogia”, acrescentou.
Nos três dias que antecedem a abertura da exposição haverá o trabalho de montagem e formação, para os mediadores que irão receber o público nas visitas orientadas. As aulas serão ministradas por Caroline Soares de Souza, representante do Departamento Nacional do Sesc; Jocelino Pessoa, Raquel Fernandes e Ricardo Resende, membros da diretoria do mBrac; e Vanderléa Cardoso.
Bispo do Rosário
Artista plástico brasileiro, natural de Japaratuba, município sergipano, foi considerado louco por alguns e gênio por outros.  A produção de Arthur Bispo do Rosário durou 50 anos dentro da Colônia Juliano Moreira e viabilizou discussões sobre arte e loucura, identidade e territórios, tanto no campo das artes quanto na psicologia e na sociologia, através da literatura, com a biografia produzida pela escritora Luciana Hidalgo.
Segundo pesquisas realizadas pelo crítico de artes, Frederico Morais, a partir da década de 60 Bispo passou a produzir objetos com diversos itens oriundos do lixo e da sucata que, após a sua descoberta, foram classificados como arte vanguardista e comparados à obra de Marcel Duchamp. Entre os temas, destacam-se navios (tema recorrente devido à sua relação com a Marinha na juventude), estandartes, faixas de misses e objetos domésticos. A sua obra mais conhecida é o Manto da Apresentação, que Bispo deveria vestir no dia do Juízo Final.
Serviço:
Abertura: 06/04
Horário: 18h30
Local: Galeria de Arte do Sesc
Rua Senador Rollemberg, 301, Bairro São José

POST ORIGINAL

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ARTES EXPOSIÇÕES

 “O Grande Veleiro” segue ancorado em Maceió apresentando vida e obra de Bispo do Rosário

POR IRANEI BARRETO03/08/2017
1 comentárioem  “O Grande Veleiro” segue ancorado em Maceió apresentando vida e obra de Bispo do Rosário
Se alguém te contasse que uma das maiores referências da arte contemporânea brasileira viveu por meio século em instituições psiquiátricas e que se quer tinha noção que o resultado do seu trabalho um dia seria classificado como arte, você acreditaria?  Vamos lá então, a história é bem verdadeira e estamos falando do artista plástico Arthur Bispo do Rosário. Aqui em Maceió, na Galeria de Arte do SESC Centro, atracou a mostra itinerante “O Grande Veleiro”, que permanece até 11 de agosto apresentando a vida e obra deste sergipano de Japaratuba.
Se alguém te contasse que uma das maiores referências da arte contemporânea brasileira viveu por meio século em instituições psiquiátricas e que se quer tinha noção que o resultado do seu trabalho um dia seria classificado como arte, você acreditaria?  Vamos lá então, a história é bem verdadeira e estamos falando do artista plástico Arthur Bispo do Rosário. Aqui em Maceió, na Galeria de Arte do SESC Centro, atracou a mostra itinerante “O Grande Veleiro”, que permanece até 11 de agosto apresentando a vida e obra deste sergipano de Japaratuba.



Aqui Acolá - Arthur Bispo do Rósario. (1)
Foto: Divulgação





Aqui Acolá - Bispo do Rosário. (24)
Foto: Divulgação

Para quem ainda não conhece essa história, vamos adiantar o final, as obras de Bispo do Rosário conseguiram sim atravessar os altos muros das instituições psiquiátricas e obtiveram o devido reconhecimento nacional e internacional. Mas, vamos ao começo da história!
Aqui Acolá - Arthur Bispo do Rósario. (9)
Aqui Acolá - Arthur Bispo do Rósario. (10)
Arthur Bispo do Rosário Nasceu em 1909. Era filho de carpinteiro. Apaixonado pelo mar, ingressou na Marinha em 1925. Foi também no mar que descobriu sua segunda paixão: o boxe. Uma coisa inviabilizou a outra e Bispo foi expulso da carreira militar. Do pugilismo foi afastado devido a um acidente que feriu gravemente seu pé.
Depois do acidente, continuou no Rio de Janeiro, trabalhando como caseiro do advogado José Maria Leone até que em 22 de dezembro de 1938, aos 29 anos, Bispo do Rosário teve seu primeiro surto. Conduzido por um imaginário exército de anjos se apresentou na igreja da Candelária aos padres como incumbido de “julgar os vivos e os mortos”.



Aqui Acolá - Arthur Bispo do Rósario. (5)
Foto: Divulgação





Blog Aqui Acolá - Arthur Bispo do Rosário - Foto Divulgação
Foto: Divulgação

“Ele se convertia na figura de Jesus Cristo, mas acabaria sob o domínio da psiquiatria”, ressaltou a escritora Luciana Hidalgo no texto “As artes de Arthur Bispo do Rosário”.  Internado no Hospital Nacional dos Alienados foi diagnosticado como esquizofrênico- paranóico e transferido para a Colônia Juliano Moreira, hospício na época considerado “fim de linha”. Dos mais agitados, acabou ficando isolado. E foi Nessas fases de isolamento que a arte brotou.




Aqui Acolá - Arthur Bispo do Rósario. (2)
Foto: Divulgação
Aqui Acolá - Bispo do Rosário. (6)
Foto: Divulgação


Em 1967, Arthur Bispo do Rosário recebeu a segunda e grande “missão” de reorganizar todas as coisas existentes na terra para a sua reapresentação no “Dia do Juízo Final”. E por 07 anos consecutivos construiu suas obras no conjunto de celas-fortes do Pavilhão 10, na Colônia Juliano Moreira.  A produção de Arthur Bispo do Rosário durou 50 anos dentro Juliano Moreira e viabilizou discussões sobre arte e loucura, identidade e territórios, tanto no campo das artes quanto na psicologia e na sociologia, através da literatura, com a biografia produzida pela escritora Luciana Hidalgo.



Aqui Acolá - Bispo do Rosário. (13)
Foto: Divulgação
Aqui Acolá - Bispo do Rosário. (4)
Foto: Divulgação

Segundo pesquisas realizadas pelo crítico de artes, Frederico Morais, a partir da década de 60, Bispo passou a produzir objetos com diversos itens oriundos do lixo e da sucata que, após a sua descoberta, foram classificados como arte vanguardista e comparados à obra de Marcel Duchamp.
Entre os temas, destacam-se navios (tema recorrente devido à sua relação com a Marinha na juventude), estandartes, faixas de misses e objetos domésticos. A sua obra mais conhecida é o “Manto da Apresentação”, que Bispo deveria vestir no dia do Juízo Final. Bordados no manto estão os nomes das pessoas que ele julgava merecedoras de subir aos céus – mulheres, em sua esmagadora maioria.



Aqui Acolá - Bispo do Rosário. (8)
Foto: Divulgação
Aqui Acolá - Bispo do Rosário. (17)
Foto: Divulgação


Em 1982, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro expôs alguns exemplares do universo de Bispo numa coletiva reunindo presidiários, menores infratores e idosos, intitulada “À margem da vida”. Bispo do Rosário faleceu em 1989, ano em que teve sua primeira individual – “Registros de minha passagem na terra”.
Os trabalhos do artista não apenas transpuseram os muros do hospital psiquiátrico, como chegaram inclusive na prestigiada Bienal de Veneza e em vários museus espalhados pelo mundo. O sergipano também deu nome ao Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, situado dentro do Instituto Municipal de Assistência à Saúde Juliano Moreira.



Blog Aqui Acolá - Grande Veleiro- Fotos Roberson Dorta (7)
Foto: Divulgação

Exposições – Atualmente duas exposições itinerantes promovidas pelo SESC sobre Bispo do Rosário percorrem o Brasil: “Arthur Bispo do Rosário: A Alguns Centímetros do Chão”, que está percorrendo o interior paulista pela primeira vez com obras originais do artista.  E a mostra “O Grande Veleiro” que segue em cartaz aqui em Maceió e teve início na Unidade Centro do Sesc Aracaju. Em seguida, entre agosto e setembro, estará na Escola Sesc de Ensino Médio, no Rio de Janeiro, e depois, entre outubro e novembro, no Centro Cultural Sesc Paraty. Em 2018, a exposição ainda circulará por outras cidades brasileiras, a serem definidas.
 A mostra “O Grande Veleiro” é interativa, conta com jogos e obras que podem ser tocadas pelo público e que remontam à trajetória de Bispo do Rosário. A imagem do veleiro, que dá nome e é bastante marcante em toda a exposição, remete aos anos em que ele atuou na Marinha Brasileira, quando se mudou de Sergipe para o Rio de Janeiro, em 1925.
Mostra O Grande Veleiro edição Maceió. Foto: Roberson Dorta
 
Mostra O Grande Veleiro edição Maceió. Foto: Roberson Dorta 
A exposição ganhou em Maceió oficinas diárias de bordado do Grupo BordAzul – bordadeiras do Litoral Norte; exposição fotográfica resultado de atividades terapêuticas do Caps Maceió; atividades como contação de histórias, com Damiana Melo e bate-papo com o Prof. Dr. Severino Alves de Lucena Filho, lançamento do livro “Festa Junina em Portugal: Marcas culturais no contexto de folkmarketing”.
A montagem tem assinatura de Alice Barros e Robertson Dorta, a organização ficou por conta da analista em Artes Visuais do SESC, Kelcy Ferreira, e mediação de Álvaro Henrique. As visitas poderão ser feitas de segunda a sexta, das 12h às 18 horas. Entrada gratuita.
Blog Aqui Acolá - O Grande Veleiro (4)
Blog Aqui Acolá - O Grande Veleiro (1)

*Texto: Iranei Barreto   | Fotografia: Divulgação e  Robertson Dorta (Exposição O Grande Veleiro)
POST ORIGINAL
https://aquiacola.net/2017/08/03/o-grande-veleiro-segue-ancorado-em-maceio-apresentando-vida-e-obra-de-bispo-do-rosario/
T. Maria T. Maria at quinta-feira, abril 06, 2017
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Labels: Exposições Póstumas
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