O Santander Cultural inaugura a exposição Arthur Bispo do Rosário: a poesia do fio, em 20 de março. A iniciativa completa o ciclo de aberturas de três mostras em março, que já inclui O Triunfo do Contemporâneo – 20 anos do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul e Rever. A nova exposição, que fica em cartaz até 21 de abril, na galeria superior leste, está em sintonia com a filosofia do Santander pelo fomento da cultura com visão contemporânea, voltada aos movimentos globais ao mesmo tempo em que valoriza a brasilidade.
São 239 obras que mostram o universo deste artista singular que, na complexidade do delírio, foi capaz de romper paradigmas e transgredir conceitos para elaborar uma grande obra. A expografia faz alusão às cenas fortes que contemplam alguns aspectos do universo da obra e do pensamento do artista.
Bispo do Rosário passou a maior parte de sua vida internado em uma clínica para doentes psiquiátricos e lá produziu toda sua obra, que hoje é um importante patrimônio cultural brasileiro. Por meio de sua criação, acessamos um imaginário que serve de ponto de partida para um amplo processo de reflexão da arte contemporânea e da cultura popular.
Arthur Bispo do Rosário: a poesia do fio tem a parceria do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea e dos curadores Wilson Lazaro e Helena Severo. “A obra de Arthur Bispo do Rosário se confunde com a sua própria vida e faz parte de um universo da criação de artistas que, como ele, desenvolveram a trajetória à margem da sociedade. Essa “vida-obra” tem a força de uma rebelião silenciosa e solitária”, destacam os curadores, que procuraram trazer contemporaneidade ao projeto”, ”, destaca a dupla de curadores.
Já Carlos Trevi, Coordenador Geral das Unidades Culturais do Santander, salienta que “Arthur Bispo do Rosário foi um artista de vanguarda, de forma absolutamente intuitiva, sem receber qualquer treinamento técnico, conviver com outros artistas, ler livros especializados ou frequentar espaços de arte, e mesmo assim ele tem forte influência nas artes plásticas, moda, literatura, poesia, design, dança, cinema, teatro, fotografia e música”.
São 239 obras que mostram o universo deste artista singular que, na complexidade do delírio, foi capaz de romper paradigmas e transgredir conceitos para elaborar uma grande obra. A expografia faz alusão às cenas fortes que contemplam alguns aspectos do universo da obra e do pensamento do artista.
Bispo do Rosário passou a maior parte de sua vida internado em uma clínica para doentes psiquiátricos e lá produziu toda sua obra, que hoje é um importante patrimônio cultural brasileiro. Por meio de sua criação, acessamos um imaginário que serve de ponto de partida para um amplo processo de reflexão da arte contemporânea e da cultura popular.
Arthur Bispo do Rosário: a poesia do fio tem a parceria do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea e dos curadores Wilson Lazaro e Helena Severo. “A obra de Arthur Bispo do Rosário se confunde com a sua própria vida e faz parte de um universo da criação de artistas que, como ele, desenvolveram a trajetória à margem da sociedade. Essa “vida-obra” tem a força de uma rebelião silenciosa e solitária”, destacam os curadores, que procuraram trazer contemporaneidade ao projeto”, ”, destaca a dupla de curadores.
Já Carlos Trevi, Coordenador Geral das Unidades Culturais do Santander, salienta que “Arthur Bispo do Rosário foi um artista de vanguarda, de forma absolutamente intuitiva, sem receber qualquer treinamento técnico, conviver com outros artistas, ler livros especializados ou frequentar espaços de arte, e mesmo assim ele tem forte influência nas artes plásticas, moda, literatura, poesia, design, dança, cinema, teatro, fotografia e música”.
Sobre Arthur Bispo do Rosário
Durante cerca de 50 anos, Arthur Bispo do Rosário viveu alimentando-se de sua arte, recusando os tratamentos psiquiátricos — drogas, eletrochoques e lobotomia —, não frequentando os ateliês da arteterapia ou terapia ocupacional oferecidos como opção única da arte. Por meio da arte, Bispo superou limites, apropriou-se de sua loucura para elaborar trabalhos que provocam ressonâncias e são os mais vigorosos testemunhos da capacidade humana de criar.
Sergipano de Japaratuba, Arthur Bispo do Rosário, seu nome de batismo, filho de Adriano Bispo do Rosário e Bladina Francisca de Jesus, nasceu em 14 de maio de 1909, segundo os registros da Marinha de Guerra do Brasil, onde serviu de 1925 a 1933. Mas, de acordo com os registros da Light, companhia de eletricidade do Rio de Janeiro, onde trabalhou até 1937, a data de seu nascimento seria 16 de março de 1911.
Foi internado em 22 dezembro de 1938, no Hospício Nacional dos Alienados, na Praia Vermelha. Lá, foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide e em 25 de janeiro de 1939 foi transferido para o pavilhão 11 do Núcleo Ulisses Viana, na Colônia Juliano Moreira. No período de 1940 a 1960, driblando a burocracia do hospício, Arthur Bispo do Rosário saiu e voltou diversas vezes à Colônia. Passou por várias ocupações até chegar à clínica pediátrica AMIU, em Botafogo. Lá, num quarto isolado do sótão, produziu grande parte da sua obra. Retornou definitivamente, em 1964, à Colônia Juliano Moreira, onde ficou até a sua morte, em 5 de julho de 1989, às 19h, de infarto do miocárdio, arteriosclerose e broncopneumonia.
Durante toda a sua permanência, utilizou o espaço da instituição como seu ateliê, onde criou as 804 obras que hoje estão aos cuidados do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea. Em 1992 foram abertos os processos de tombamento das obras no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e no Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro (INEPAC).
Durante cerca de 50 anos, Arthur Bispo do Rosário viveu alimentando-se de sua arte, recusando os tratamentos psiquiátricos — drogas, eletrochoques e lobotomia —, não frequentando os ateliês da arteterapia ou terapia ocupacional oferecidos como opção única da arte. Por meio da arte, Bispo superou limites, apropriou-se de sua loucura para elaborar trabalhos que provocam ressonâncias e são os mais vigorosos testemunhos da capacidade humana de criar.
Sergipano de Japaratuba, Arthur Bispo do Rosário, seu nome de batismo, filho de Adriano Bispo do Rosário e Bladina Francisca de Jesus, nasceu em 14 de maio de 1909, segundo os registros da Marinha de Guerra do Brasil, onde serviu de 1925 a 1933. Mas, de acordo com os registros da Light, companhia de eletricidade do Rio de Janeiro, onde trabalhou até 1937, a data de seu nascimento seria 16 de março de 1911.
Foi internado em 22 dezembro de 1938, no Hospício Nacional dos Alienados, na Praia Vermelha. Lá, foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide e em 25 de janeiro de 1939 foi transferido para o pavilhão 11 do Núcleo Ulisses Viana, na Colônia Juliano Moreira. No período de 1940 a 1960, driblando a burocracia do hospício, Arthur Bispo do Rosário saiu e voltou diversas vezes à Colônia. Passou por várias ocupações até chegar à clínica pediátrica AMIU, em Botafogo. Lá, num quarto isolado do sótão, produziu grande parte da sua obra. Retornou definitivamente, em 1964, à Colônia Juliano Moreira, onde ficou até a sua morte, em 5 de julho de 1989, às 19h, de infarto do miocárdio, arteriosclerose e broncopneumonia.
Durante toda a sua permanência, utilizou o espaço da instituição como seu ateliê, onde criou as 804 obras que hoje estão aos cuidados do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea. Em 1992 foram abertos os processos de tombamento das obras no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e no Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro (INEPAC).
Arthur Bispo do Rosário: a poesia do fio
Exposição de 21 de março a 29 de abril de 2012
Abertura para convidados em 20/3
Entrada franca
Exposição de 21 de março a 29 de abril de 2012
Abertura para convidados em 20/3
Entrada franca
Santander Cultural
Rua Sete de Setembro, 1028
Centro Histórico — Porto Alegre / RS
Tel: (51) 3287.5500
Terça a sexta, das 10h às 19h
Sábados, domingos e feriados, das 11h às 19h
http://www.santandercultural.com.br
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Centro Histórico — Porto Alegre / RS
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Terça a sexta, das 10h às 19h
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