GANHADORES
ESCULTURAS/INSTALAÇÕES
GANHADORES
ESCULTURAS/INSTALAÇÕES
1º- Lugar - Nome: MINHA DIÁSPORA
Autor: José Carlos LeonardI
2º- Lugar - Nome: CORROMPIDO
Autores: José Carlos Leonardi
3º- Lugar -
Nome: CUCA LEGAL
Autor: Adolfo dos Santos, Danilo dos Santos, Elias Aparecido do Nascimento, Fidelcina Maria de Jesus Gallo, Gilvan Ribeiro da Costa, Hissaiochi Luiz Umekita, Jefferson Viana, Jorge da Silva, Julia Rosa da Silva, Kleber dos Santos Costa Silva, Luciana Luiza Farias Ferreira, Laurença Duarte Ribeiro, Maria Augusta dos Santos, Maria Helena de Assis Rocha, Neuza Augusta Rodrigues da Silva, Rita Ferreira de Farias, Roselia Lorenço da Silva, Sandra Aparecida Rodrigues, Sidnei Bezerra de Souza, Silvia dos Santos, Vera Lucia N. dos Santos, Embu das Artes
Menção Honrosa
AMAZONAS
Carlos Alberto de Lima
A ORQUESTRA
Fabio Chimelli Garcia
CARAS DE ORI
Florivaldo Alexandre Silva
BABEL
Maria Edith da Costa Popluhar
CORUJA
Carlos Alberto de Lima
CROSSROADS
Rafael Fernandes Francisco
ILHA DE PÁSCOA
Christian Andres Verdugo Martinez
MARIA ESPERANÇA, ESPERA
Luciane Souza Bomfim
MISÉRIA
Shirley Sanches
MOMENTOS
Shirley Goldbach
PRESSÃO SOCIAL
Luiz Gonzaga de Souza
SEM TÍTULO
Lucy Olympio Pereira
FOTOGRAFIAS/IMAGENS
1º- Lugar - Nome: CRUZ
Autor: Carlos Alberto Farnochia
2º- Lugar - Nome: AUTO RETRATO
Autores: Risonete Fernandes da Costa
3º- Lugar - Nome: EXPRESSÕES
Autor: José Alfredo Garcia dos Santos, Mardônio Parente, Hevelyn Conceição Rosa, Vera Lúcia Câmara
Lopes, Luis Paes de Oliveira, Luiz Carlos Cardoso, Emerson Pereira, Raquel Eliane Moraes, Mariana Regina Lopes, Lorival de Souza Garcia, Wilson de Almeida, Paulina Cesário, todos de Assis
Menção Honrosa
LUA CHEIA
Renné Veríssimo Corrêa
GIZ
Marina Ramos da Rocha Paes, José Alfredo Garcia dos Santos, Mardônio Parente, Hevelyn Conceição Rosa, Vera Lúcia Câmara Lopes, Luis Paes de Oliveira, Luiz Carlos Cardoso, Emerson Pereira, Raquel Eliane Moraes, Mariana Regina Lopes, Lorival de Souza Garcia, Wilson de Almeida, Paulina Cesário, Sônia Romeiro Costa, Paula Carvalho Lauer, todos de Assis
LUZ, CÂMERA E AÇÃO
Elcio Bueno Musad
LUZ, CARA E COROA
Elcio Bueno Musad
NÃO IMPORTA COM QUEM, FAÇA SEXO SEGURO
José Luis Moraes Simonetti
OLHOS DE GABRIELA
Gabriela Porfírio
PONTE DE REPRESA XAVANTE
Benedito Martins da Silva
PINTURAS/INLUSTRAÇÕES
1º - Lugar - Nome: TÚNEL DA MEMÓRIA
Autor: Rosalina Maria de Mello Vieira
2º - Lugar - Nome: FONTE
Autores: Eduardo de Moura
3º - Lugar - Nome: EFEITOS NEUROLÉPTICOS
Autor: Luis Roberval Sales
Menção Honrosa
A FÁBRICA DE CANECAS
Claudinei de Assis Lopes
A ENLOUQUECIDA
José Carlos Rosa
BRASIL: ESTA NÃO É A TUA CARA!
Laércio Rufino dos Santos
MAGIA DO COTIDIANO
Wander Gusmão Escobar
ILUSÃO DE ÓTICA
Luiz Carlos de Oliveira
MÃE
Valdir Viabone
PSICODRAMA
Marcelo Kennedy de PauL
POESIAS/TEXTOS
1º - Lugar
Nômade de mim mesmo ou má solidão
Esta solidão é força vã vazia
Peito pedra sem coração
Amor na dor da razão
Vômito diuturno na pia.
É buscar no outro do outro
O outro
Dentro da gente
É ingente
O seja assim
Um eu sem mim.
Espelho quebrado dentro do olho
Carinho e sexualidade
Amizade e vontade
Todas no ferrolho.
É tudo em todos preso
É nada em mim solto,
Esta solidão
É simplesmente uma noite
Dentro de outra noite
De outra noite
Sem singela manhã
Que num afã as açoite.
Emoções geometricamente cruéis
Desespero das horas sem cheiro
Paladar de todos os féis
Ansiedade medicamentada
Porém ativa
Altiva beleza reclusa
Oferta com alma de recusa
Morte de todas as musas.
Ferida incondicional
Que nunca cicatriza
Mas também não sangra
Saudade e suicídio
Num mesmo tempo verbal
Circunstância pagã
Infantil e temporal
Angústias, tristezas e alegrias
Penduradas num vago e só varal
Antídoto para nenhum veneno
Ilusão de um dia pequeno
Quando grande é o minuto
Ou a culpa de um seu fragmento.
E o que há de novo disto humano
Neste tudo ermo
Deste nada
Destinado à alma
Quando fica sem morada?
Avelino José Afonso
2º - Lugar
O Doppelganger
Ano passado gastei seis meses participando do que, como fui informado na data, tratava-se de um experimento psicológico. Encontrei esse anúncio no meu jornal local procurando por pessoas com boa imaginação e criatividade e com vontade de fazer dinheiro fácil. Era algo para o qual eu me sentia qualificado. Telefonei para o número e marcamos uma entrevista Disseram-me que tudo que eu precisaria fazer seria ficar numa sala, sozinho, com sensores conectados em minha testa para ler minha atividade cerebral durante o processo. Enquanto estivesse lá, eu deveria tentar visualizar uma imagem de mim mesmo. Os pesquisadores do laboratório referiam-se a este sósia como ?doppel? ou ?símile?.
Parecia bem fácil. Concordei em participar da pesquisa assim que me informaram quanto me pagariam pela colaboração. Lá estava eu no dia seguinte, num quarto simples com uma cama e sensores ligando minha cabeça a uma pequena caixa preta numa mesa ao meu lado. Eles me aconselharam que, se durante as tentativas de visualizar meu ?doppel? eu me sentisse entediado ou inquieto, eu não deveria me mover e, sim, imaginar meu sósia movendo-se em meu lugar, ou tentar interagir com ele. A ideia era tentar imaginá-lo ali durante todo o tempo que eu passasse dentro da sala. Senti dificuldade nos primeiros dias, após imaginar meu sósia por alguns minutos, a tarefa se tornava chata e entediante, eu começava a me distrair. Após quatro dias, eu já havia pegado o jeito, e conseguia manter meu símile ali pelas seis horas inteiras do experimento. Os pesquisadores, satisfeitos, diziam que eu estava me saindo muito bem.
Na segunda semana me deram um quarto diferente, com alto-falantes nas paredes. Disseram-me que queriam ver se eu era capaz de manter meu doppel ali mesmo perante um estímulo distrativo. A ?música?, se podemos chamá-la assim, era dissonante, feia, inquietante, cheia de chiados de estática, retorno e vozes guturais falando em alguma linguagem estrangeira. Não tive problemas, eu já estava me tornando um imaginador profissional.
Depois de um mês, eu me sentia um pouco entediado. Para me distrair, passei a interagir com meu doppel. Nós conversávamos, jogávamos ?pedra-papel-e-tesoura?, ou eu o imaginava fazendo malabarismo e dançando para me distrair.
Brincávamos e nos comunicávamos, e foi divertido por um tempo. Certa vez, porém, as coisas ficaram um pouco estranhas. Eu estava contando-lhe sobre meu primeiro encontro, e ele me corrigiu. Eu disse que a garota usava na ocasião uma blusa amarela, e ele disse que a blusa era verde. Revirei minhas memórias e percebi que ele estava certo, a blusa era, de fato, verde. Isso me deixou um pouco assustado. Procurei um dos pesquisadores depois do turno para contar-lhe a respeito. ?Você está usando seu doppel para acessar seu subconsciente?, ele explicou. ?Em algum nível de seu cérebro, você sabia que estava errado, e seu subconsciente lhe corrigiu.
O que havia me assustado agora me deixava bastante admirado. Eu podia conversar com meu subconsciente! Levou um pouco de prática, mas eu descobri que podia acessar diversas de minhas memórias através de meu sósia. Eu podia fazer-lo citar páginas inteiras de livros que eu havia lido no passado, ou coisas que eu pensava haver esquecido logo após o ensino médio. Era fantástico. Foi então que passei a ?chamar? meu doppel fora do laboratório de pesquisas também. Ele era como uma companhia invisível, sempre ali para me auxiliar. O melhor é que eu podia me comunicar com ele de forma não verbal, e pedir ajuda para contornar situações complicadas.
Eu comecei a me isolar um pouco do mundo nesse ponto. Eu estava tendo problemas para me relacionar com as outras pessoas. Todos pareciam confusos e inseguros sobre si mesmos, ao passo que eu tinha total ciência sobre meu eu. Eu sentia que as pessoas ao meu redor não sabiam o que as movia, e viviam quase que às cegas por não conhecerem a si mesmas.
Um amigo me confrontou uma noite. Ele bateu na minha porta, gritando quando o atendi. ?Caralho, por onde você andou? Estou te ligando há semanas, cara! Que porra está acontecendo com você?? Eu já ia me desculpar, e provavelmente convidá-lo para dar um pulo em algum barzinho naquela noite, mas meu doppel subitamente ficou furioso. ?Bata nele?, disse meu sósia, e antes que eu percebesse o que estava fazendo já havia derrubado meu amigo no chão. Ouvi seu nariz quebrar quando meu punho acertou seu rosto. Uma poça de sangue decorava a entrada de meu apartamento.
A polícia estava lá alguns minutos depois. Consegui me safar dizendo que reagi em legítima defesa, que meu amigo havia iniciado o confronto. Como meu amigo não estava em condição de fazer objeções, os policiais me deixaram ir embora após recolher alguns dados e números de documento. Meu doppel sorria macabramente o tempo inteiro. Passamos a noite conversando sobre minha ?vitória?.
Foi na manhã seguinte, olhando-me no espelho, que lembrei porque fiz aquilo. Foi meu sósia quem se enfureceu, e não eu. Agora eu me sentia culpado e envergonhado. Meu doppel estava comigo, é claro, e sabia de meus pensamentos. Ele me disse que aquilo era besteira. ?Você não precisa mais de seus amigos. Você não precisa de mais ninguém.? Senti arrepios.
Tentei explicar a situação para os pesquisadores, mas eles fizeram pouco caso. ?Você não pode estar assustado de algo que existe na sua imaginação?, disse um deles. Meu sósia estava do lado dele, concordando com a cabeça e sorrindo para mim.
Tentei manter em minha cabeça as palavras do pesquisador, mas eu estava me sentindo cada vez mais ansioso e assustado em relação ao meu doppel. Ele parecia maior e mais assustador a cada dia que passava. Seus olhos tinham um brilho estranho. Seu sorriso era cheio de malícia. Aquela pesquisa não valia a pena. Se ele estava fora de controle, eu iria destruí-lo. Eu estava tão acostumado a ele que visualizá-lo havia se tornado algo automático para mim, então tive que me esforçar o máximo possível para não vê-lo. Levou alguns dias, mas começou a funcionar. Eu conseguia me livrar dele por algumas horas quando me esforçava, mas toda vez que ele voltava, parecia pior. Sua pele estava cinzenta, seus dentes pontiagudos. Ele sussurrava, murmurava coisas sem sentido, ameaçava, xingava. A música dissonante que eu ouvia há meses no laboratório parecia acompanhá-lo sempre. Em casa, eu tentava relaxar e descansar um pouco, sem me concentrar mais em não vê-lo, e então ele surgia, olhando tenebrosamente para mim.
Eu ainda frequentava o laboratório de pesquisas. Eu precisava do dinheiro, e achei que os pesquisadores não perceberiam meus problemas com meu doppel. Eu estava errado. Um dia, depois do meu turno, dois homens enormes me agarraram e me arrastaram até uma sala, onde um homem num jaleco espetou uma seringa em meu pescoço.
Acordei de meu estupor na sala onde passava meu tempo no laboratório, amarrado à cama, a música explodindo dos alto-falantes, meu doppel de pé à minha frente, olhando fixamente. Ele já estava muito mais alto que eu, seus olhos tornaram-se totalmente pretos. Suas unhas mais pareciam garras.
Os homens de jaleco nunca falavam comigo. Eu implorava, gritava, exigia respostas, mas eles nunca falavam comigo.
As semanas que se seguiram foram terríveis. Com uma certa regularidade algum dos homens de jaleco vinha ao meu quarto para me dar mais uma picada, ou forçar-me uma pílula goela abaixo. Minha duplicata macabra continuava ali, zombando de mim, me fazendo alucinar. Uma vez alucinei que minha mãe estava comigo, me confortando, e então ele a agarrou e cortou sua garganta, fazendo o sangue de sua jugular espirrar em meu rosto. A alucinação foi tão real que eu pude sentir o gosto do sangue em minha boca. Um dia, enquanto explicava a mim as maneiras que usaria para estripar todos aqueles que amo, começando com minha irmã, ele fez uma pausa repentina. ?A imaginação tem poder de criação?, disse ele, e então saiu pela porta do quarto.
Três horas depois, mais uma injeção. Desmaiei. Ao acordar, encontrei as correntes que me atavam quebradas. Tremendo, percorri a distância até a porta e descobri que estava destrancada. Caminhei para o corredor vazio, e então passei a correr. Tropecei mais de uma vez, mas consegui descer as escadarias e chegar ao estacionamento atrás do prédio. Ali desmaiei, chorando como uma criança.
Eventualmente cheguei em casa, não me recordo como. Tranquei a porta apressado e arrastei o sofá para frente dela. Tomei uma longa ducha. Dormi por um dia e meio sem acordar por um segundo. Ninguém veio me procurar pela noite, e ninguém veio no dia seguinte, nem no próximo. Havia acabado. Eu havia passado uma semana trancado naquele laboratório, mas para mim pareceu uma eternidade. Eu havia me isolado tanto dos outros anteriormente que ninguém chegou a perceber que eu estava desaparecido.
A polícia nada descobriu. O centro de pesquisas estava vazio quando o revistaram. Os nomes que eu havia dado não passavam de identidades falsas. Até mesmo o dinheiro que eu recebi parecia não poder ser rastreado.
Eu me recuperei na medida do possível. Tento não sair muito de casa, e tenho ataques de pânico quando o faço. Choro muito. Não consigo dormir por muito tempo, meus pesadelos são horríveis. Acabou, tento me convencer, sobrevivi. Tento usar a concentração que aqueles filhos da puta me ensinaram para convencer a mim mesmo de que tudo está bem agora. Funciona? algumas vezes? não hoje. Três dias atrás recebi um telefonema desesperado de minha mãe. Ocorrera uma tragédia. Minha irmã era a vítima mais recente de uma série de assassinatos misteriosos que vinham acontecendo nos últimos dias. O assassino torturava suas vítimas, e então as estripava.
O funeral foi nessa tarde. Foi tão amável quanto pode ser um funeral, suponho. Eu, porém, estava um pouco distraído. Tudo que eu podia ouvir era uma música vindo de algum lugar distante. Dissonante, inquieta, algo como um chiado de estática, vozes distorcidas. Eu ainda estou ouvindo? um pouco mais alto agora.
Kauê Magni Horta
3º - Lugar
SERio...JAPARATUBA
Ó Xerife do Sergipe!
A rosa rubro-negra bordada em cetins descoloridos, em meio aos Veleiros, flutua bailarina nas correntezas do Rio de tristes janeiros.
Ó Arthur, ó Urso Grande,
ó vigilante das constelações boreais!
Canecas, Sandálias e Peneiras,
e o construtor de arquiteturas da sujidade mundana
ordena o inventário do mundo para levar a Deus.
E ruge o Urso do Norte!
Vidro, corda, prego, plástico, lata, Serio... Japaratuba, a fé no bendito São Benedito, o Rio,
Polaris, do Norte, a Terra, o Kosmos e o combate entre o Divino e o Profano:
rumor surdo, diálogo dos destinos desfiando num deslumbrante desfile de linhas as cores dos uniformes e dos lençóis.
Girassóis, sóis, Light, Marinha de Guerra do Brasil do Norte! Nortistartista das Vinte Garrafas
Vinte Conteúdos, obra inscrita no diário divino-rosa... rosário... rio de cento e sessenta e cinco
contas, conchas dos mares da Roda da Fortuna.
Xerife, lugar-tenente dos deuses!
A Colônia é santuário do Rosário,
entre ânsias e distâncias,
o Bispo impaciente
ora entre os pacientes no Planeta Paraíso dos Homens:
São Cristóvão, rogai por nós!
Noutros tempos, tantos anos, outras datas,
e o colecionador enxadrista caminha vagaroso, e lapida, cuidadosamente, em pedra, em
mármore e em lata, o calendário Juliano. E assim, eis a data:
A Festa de Santos Reis, de Tudo Aquilo que se Manifesta!
Pregos, fórmicas, arames, fios, tecidos... na luta mortal entre o significado e o infante errante é
tecido rente a tantos nós o Muro no Fundo da Minha Casa.
Asa, asas, mirem o porte do profano Carrossel francês
alçado ao Divino por um dossel tecido em rosas, brilhante rosário das quinze Ave-Marias e dos quinze Padre-Nossos...
“prega per noi,
prega per noi,
prega,
Ave-Maria! Nell´ora della morte, ave”!
Ó Xerife do Sergipe,
ao representante da Macumba
a mais bela tumba!
Agora és Rei, em meio às estrelas!
És chuva de Confetes.
Ó Abatjour do Templo do Kaos!
És estandarte adornado com o Manto da Apresentação.
Eis, enfim, a Sagração do Bispo do Norte.
Silvio Medeiros
Menção Honrosa
ALVEJAR
Eduardo Pereira
ESTRADA
José Airto Aquino da Silva
O DANÇARINO (TEOMANIUS)
Francisco Antonio Leite
O FANTASMA
Jairo Rodrigues Silva
O SEMEADOR DE SONHOS
Renné Veríssimo Corrêa
ROTINA
José Luis Moraes Simonetti
UMA ALMA QUE UIVA AO LUAR
Cristiano Mendes de Camargo
LIVROS
1º- Lugar - NEANDERTHAL
“O Xaman de meu povo dizia já terem habitado naquela caverna tantos povos
anteriores ao nosso que não se conseguia nem imaginar. E nesta habitavam seus espíritos.”
Cristiano Mendes de Camargo
2º- Lugar -UM NOVO OLHAR PARA A LOUCURA
?Lembro-me bem de, na minha adolescência, dizer à minha mãe que queria ser
psiquiatra. ?Coisa de louco?, achava ela.?
Elsa Natal, Marcelo Gomes, Maria Carolina e Mariana Marçal
3º- Lugar - AMA-JARI
?Ela também está no meu voo. Serena e plácida, me protegendo lá de cima.
Mas seu corpo segue no bagageiro do avião que nos levará, de volta, para as margens
do Rio Negro, onde moro.?
Carlos Roberto Fonseca Chueiri
Menção Honrosa
A CASINHA AMARELA
?Havia uma casinha de cor amarela que se misturava com as outras casas, mas ela era muito diferente das outras casas da vizinhança.?
Rogério dos Santos
A MULHER DE DEUS
?Eu ainda não sabia que Deus procurava as pessoas para conversar, por isso não soube naquele tempo que era Deus que falava comigo.?
Maria Eugenia Cabral Martinez
CRÔNICA DE UMA VIDA FELIZ... EM BUSCA DO QUEM SOU EU!
?Escrever me dá prazer. Pelo menos expresso em palavras ruidosas a enfermidade das páginas da vida que serão folhadas por dedos leves em mãos pesadas.?
Neide Vieira Conte
EXPLOSÕES: GUERRA DO AMOR
?Desejo como ocasião crescente de explosão/ Desejo sucessivo suspiro do recalcado / Sopro do inconsciente perfumado / Fluxo do coração encarcerado.?
Antonio Carlos Altheman
HISTÓRIA DE UMA VIDA FELIZ
?Eu fui correndo para o lado contrário, nem sei como caí dentro do rio. Molhei todo o uniforme e, quando cheguei em casa, apanhei de minha mãe.?
Emilia Narevich Queiroz, Hermes Cesar, Geraldo de Andrade Júnior, Luiz Carlos da Silva, Rogério Baptista Marcondes e Mello e Ruy César (in memorian)
SOFIA
?Alberto não conseguia tirar os olhos dela deixando-a constrangida, ele se sentia encantado com sua beleza, juventude e inocência.?
Sonia Maria Simão da Silva
VIDEOS
1º - Lugar -Nome: PEQUENAS ESCOLHAS
Autor: Rafael Fernandes Francisco
2º - Lugar -Nome: INAUDÍVEL
Autores: Valéria Nantes Calado
3º - Lugar -Nome: O CARA DA BARRA
Autores: Valéria Nantes Calado
Menção Honrosa
A CASA HABITADA
Florivaldo Alexandre
A FUGA
Milton Hernandes
PATADA
Elcio Bueno Murad
EU SOU BIPOLAR
Carlos Henrique Garcia Alvarez de Souza
DESMUSICANDO
Elcio Bueno Murad
FAVELA SINISTRA
Diego Alex Luis do Carmo
QUATRO ESTAÇÕES
Marcio Gonçalves Ribeiro
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